Senado votará intervenção federal no DF nesta terça-feira (10/1)

10 de Janeiro de 2023

 

Os senadores participarão de maneira remota da sessão extraordinária, marcada para as 11h desta terça-feira (10/1)

Sandy Mendes – Metrópoles - 09/01/2023 19:26, atualizado 09/01/2023 22:39

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-AM), marcou sessão extraordinária, às 11h desta terça-feira (10/1), a fim de votar o decreto de intervenção federal assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse domingo (8/1). Os senadores participarão de maneira remota.

Lula assinou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — emprego das Forças Armadas para frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promoveram nos prédios dos Três Poderes.

As dependências, não só do Senado, mas também da Câmara dos Deputados estão danificadas por conta dos ataques em Brasília. O presidente da Câmara, Arthur Lira, marcou a votação da Casa ainda para esta segunda-feira (9/1).

Mais sobre o assunto

Brasil

Terroristas tinham treinamento específico, diz senador sobre ataques

Brasil

Vídeo. Confira a situação do Senado Federal após atos terroristas

  • foto colorida de rodrigo pacheco

Igor Gadelha

Senadores cobram de Pacheco “instalação imediata” da CPI das invasões

  • Esplanada dos Ministérios após atos terroristas

Brasil

Pelo menos 37 invasores do Congresso continuam presos no Senado

Pacheco e Lira retornam ao DF

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, e o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, interromperam as férias e retornaram ao Distrito Federal no domingo (8).

O decreto de intervenção assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para a retomada da ordem pública. Por determinação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a Polícia Militar foi convocada para atuar na contenção aos manifestantes, mas não obteve êxito.

Atos antidemocráticos

Manifestantes bolsonaristas protagonizaram invasão aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto durante atos antidemocráticos.

O grupo chegou às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário depois de deixar o Quartel General do Exército e marchar pela Esplanada dos Ministérios.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disparou bombas de gás para conter os manifestantes, que ocuparam as cúpulas do Congresso e invadiram áreas internas do prédio. No Palácio do Planalto, os grupos quebraram vidraças e invadiram a rampa de acesso ao prédio, além de depredar móveis e artigos de escritório.

 



Escrever

Comentários (0)

Sem comentários, seja o primeiro a comentar clicando aqui.



{"controller":"index","action":"noticia","tipo":"midia","id":"5989","module":"default"}