Visita da ANTEFFA expõe déficit crítico de servidores na fiscalização de fronteira

26 de Setembro de 2025

 

A Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária (ANTEFFA) realizou, nos dias 25 e 26 de setembro, uma visita aos postos de Fiscalização Federal Agropecuária da 5ª Região, no Estado do Paraná, abrangendo os municípios de Santa Helena, Dionísio Cerqueira, Foz do Iguaçu, a Ponte da Amizade (PIA) e o posto avançado do Km 12 no Paraguai.

A comitiva contou com a presença do presidente da ANTEFFA, José Bezerra da Rocha, do diretor de Relações Institucionais da entidade, Gabriel Álvaro de Amorim, além do auditor fiscal federal Adinan Galina, chefe do setor de Vigilância Agropecuária Internacional do Arco Sul.

Durante as visitas, foi possível observar a intensa movimentação de entrada de produtos agropecuários oriundos de países como Argentina, Paraguai, Chile e Bolívia, entre outros. As equipes de fiscalização realizam atividades que vão desde a verificação da integridade dos produtos transportados — milho, arroz, soja, sorgo, frutas, entre outros —, por meio de amostragem, até a tramitação documental que atesta a qualidade dos itens introduzidos no Brasil e destinados às indústrias de processamento.

A atuação dos servidores da Defesa Agropecuária — Técnicos, Auxiliares e Auditores — é essencial para garantir a eficiência e a qualidade da fiscalização de fronteira, prevenindo a entrada de pragas quarentenárias e insetos exóticos que poderiam comprometer a produção agropecuária nacional. Esse trabalho reduz riscos, custos e fortalece a segurança alimentar.

Apesar da importância do serviço, a escassez de profissionais é um desafio preocupante. Segundo dados do setor, seriam necessários cerca de 47 Técnicos para atender à demanda atual, mas o contingente disponível é de apenas 15, resultando em um déficit de 32 profissionais de nível técnico. Essa lacuna tem provocado dificuldades operacionais e, em alguns casos, a necessidade de apoio de forças-tarefa para manter a fiscalização ativa.

Para o presidente da ANTEFFA, a solução passa pela reposição imediata de servidores.

“É essencial repor novos técnicos para otimizar a força de trabalho daquela região, proteger e zelar pelos interesses do Ministério da Agricultura e Pecuária e assegurar o exercício profissional de pessoas qualificadas e habilitadas para prestar esse importante serviço”, ressaltou José Bezerra.

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